sábado, 7 de junho de 2008

Exercício prático, conforme as novas regras aqui sugeridas.

Agora, para melhor entendimento das mudanças propostas, apresenta-se um texto, em que as palavras são escritas conforme a pronúncia das letras e outro texto escrito de acordo com o sistema ortográfico vigente.

Exemplo da nova escrita

(As palavras assinaladas em negrito estão escritas de acordo com as mudanças das regras sugeridas).

A dúvida sobre a grafia de uma palavra é mais frecuente ce a dúvida sobre a sua pronúnsia, o ce é muito natural. O brazileiro sabe ce eziste um conjunto de normas e costumes ce rejem a escrita e sente ce é sosialmente condenável não se adecuar a este grande consenso ce transparese nos disionários e nas gramáticas. Á cem diga ce esa é uma tola preocupasão com as aparênsias, mas os sábios á muito perseberam ce as aparênsias têm muito mais importânsia do ce pensava. Cá entre nós: a não ser por razões muito espesiais, ningém cer escrever diferente do uzo da maioria culta; bem pelo contrário, um testo correto e bem escrito nos deixa tão orgulhozos e confiantes cuanto uma elegante roupa nova. Errar no papel é uma coiza séria: os testos ce escrevo não se disolvem no ar, como os sons da fala; podem ser guardados, arcivados, lidos e relidos indefinidamente – às vezes com olhos do bem, às vezes com olhos do mal. Daí o noso cuidado.
O Portugês nem sempre foi escrito asim como o fazemos oje; desde os primeiros documentos do século XIII, foi um longo caminho até xegar ao ponto em ce nos encontramos. Até o inísio do século XX – mais presizamente, até o inísio da 2ª Gerra Mundial – coabitavam, no Brazil,vários sistemas ortográficos; entre eles, os de maior destace eram o fonético, o etimolójico e, como não poderia deixar de ser , o misto. Cada brazileiro escolhia cual deles preferia segir, o ce jerava ,como pode imajinar, um pandemônio ortográfico indescritível, com perversas repercusões no mundo escolar: cual dos sistemas a ser ensinado? Como evitar os evidentes prejuízos para o aluno ce tinha de trocar de escola e,
consecüentemente, de sistema?


A seguir, transcreve-se o mesmo exemplo, dentro do sistema ortográfico vigente, transcrito das pg. 15 e 153, do livro ”Guia prático do português correto de autoria do Prof. Cláudio Moreno-L&PM Editores Porto alegre”. As palavras que se apresentam sublinhadas foram as que no texto, acima, sofreram alteração de grafia.

“A dúvida sobre a grafia de uma palavra é mais freqüente que a dúvida sobre a pronúncia, o que é muito natural. O brasileiro sabe que existe um conjunto de normas e costumes que regem a escrita e sente que é socialmente condenável não se adequar a este grande consenso que transparece nos dicionários e nas gramáticas. Há quem diga que essa é uma tola preocupação com as aparências, mas os sábios há muito perceberam que as aparências têm muito mais importância do que se pensava. Cá entre nós: a não ser por razões muito especiais, ninguém quer escrever diferente do uso da maioria culta; bem pelo contrário, um texto correto e bem escrito nos deixa tão orgulhosos e confiantes quanto uma elegante roupa nova. Errar no papel é coisa séria: os textos que eu escrevo não se dissolvem no ar, como os sons da fala; podem ser guardados, arquivados, lidos e relidos indefinidamente – às vezes com olhos do bem, às vezes com olhos do mal. Daí o nosso cuidado”.
Português nem sempre foi escrito assim como o fazemos hoje; desde os primeiros documentos do século XII, foi um longo caminho até chegar ao ponto em que nos encontramos. Até o início do século XX – mais precisamente, até o início da 2ª guerra Mundial - coabitavam, no Brasil, vários sistemas ortográficos; entre eles, os de maior destaque eram o fonético, o etimológico e, como não poderia deixar ser, o misto. Cada brasileiro escolhia qual deles preferia seguir, o que gerava, como se pode imaginar, um pandemônio ortográfico indescritível, com perversas repercussões no mundo escolar: qual dos sistemas a ser ensinado? Como evitar os evidentes prejuízos para o aluno que tinha de trocar de escola e, conseqüentemente, de sistema?